domingo, 4 de dezembro de 2011

Menção Honrosa

Recebida como representante de Guapimirim na categoria Literatura pelo Fórum Cultural da Baixada Fluminense e Prefeitura de Itaguaí.


Este é o meu primeiro livro, quem desejar adquirir basta me contactar pelo facebook Michelle Carvalho.

Uma mistura que começa com A


Essa poesia já foi publicada no site da Câmara Brasileira de Jovens escritores e foi feita em homenagem a uma grande grande e inesquecível amiga...

A mulher forte, durona, implacável, inatingível
A menina frágil, envergonhada em demonstrar seus sentimentos
A pessoa séria, fechada, tímida
Angelical ser que transparece o que sente...

A você, que é simplesmente você
A você, que está sempre aqui
A você, que tento muitas vezes entender
A você, que entendo (às vezes) com facilidade
A você, que se rotula complicada
A você, que é complicada!
A você, que faz de nossas diferenças os degraus da amizade que nos envolve
A você, que possui nome de anjo
Anjinha por consideração e natureza
A você ofereço essas poucas linhas
Humildes mas cheias de carinho...

Amiga tu és, querida...
ANGÉLICA...

Entrelaço



Sem você sou metade
Meio
Incompleta
Inconcreta
Pareço seguir sem mim
Quando distante de ti;

Quando juntos, completude
Plenitude de amor e vida
Euforia extasiante
Paz embriagante...

Mergulho em teus olhos, teus olhares
Satisfeita...
Às vezes incrédula,
Será isto tudo real??

Felicidade indescritível
Amor enviado por Deus
União de almas entrelaçadas
Submersas em carícias

Regalos sentidos em abraços
Adormecer em afagos
Com semblante de criança sorridente...


Continuidade



Ano novo
Folha em branco
Tudo recomeça...

Resquícios do ano que ora finda
Vestígios que faço questão de guardar com orgulho:
Amor correspondido
Realização...

Enfim entrego minh`alma à plena alegria
Feliz descanso e estremeço de alegria
Carregando este sonho real 
Para consagração e plenitude
Corroborada com o pé direito
No ano que se apresenta...

Vislumbro plenitude de cores, amor, euforia e paz
Saúde,... o que mais???
O que me falta???

Dentre estas realizações,
Peço pelos amigos que não vejo mais...
Tanta saudade...

Encontros




Um ano parece pouco para os mortais
Mas sinto que este tempo 
É resquício de lembrança
De muito dantes disso tudo
De muito antes de agora
De quando já éramos um do outro...

Refletimos no tempo mundano
O forte sabor de amar
O rubor do olhar
O calor do beijar
A criatura completa, 
Sermos completos
Numa plenitude que dá para tocar...

Ser, estar...
És tu!
Agora, ontem, amanhã...
Sempre tu.
Um ano, uma década, um século...
Estações, períodos...
Em todos eles...
Estaremos
Juntos!

Euforia de paz



O renascido que me despertou...

Dantes gélida, pálida
Tornei-me quente, ruborizada, ofegante
Alma de fênix, Vênus, Atena
Lutadora, forte, amada e renascida

Descoberta interna
Sabor que retoma meu ser
Vislumbro o amanhã
Sem pensar no depois... vivendo passo a passo
E isso é bom...

Medo?... Às vezes...
Com o sorriso resplandecendo na alma
Dicotômica entre a euforia e a paz
Eis minha nova duplicidade!

Um novo tempo
Mais segura de mim, do que quero, do que sou
Sou princesa da vida real
De salto alto, sapatinho de cristal
De tênis ou "havaianas"
Libertando-me das antigas amarras amargas
Com uma grande e válida
Bagagem de aprendizado...

   Pronta para viver!

Escravidão




Escrava de minha janela, 
Escrava de meus ouvidos
Enaltecidos por qualquer som
Que me remeta a ti

Fujo, tento esconder-me
Criança com medo e lamuriosa
Adulta ferida e mórbida

Ouvidos surdos para tua voz
Voz silente...
Entusiasmo, loucura
Sofrimento e desesperança
Esperar sabendo o que acontecerá longe de mim...

Tentei, forcei, súplicas inúteis
Foges, humilhas, destroças, desdenha, não se importa
Aventurei-me, busquei
Outros não me despertam...
Só teu beijo despertará a bela
Gélida, pálida
Em seu leito
Face ainda ruborizada
Boca levemente quente
Jaz a tua espera

O calor do corpo se dissipa
Assim como as boas lembranças
Restando dores, angústias
Imagens impactantes
Imaginação do momento real
E um corpo inerte perdendo as cores da alma...

sábado, 3 de dezembro de 2011

Ser dinda

Poema publicado na 66 Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos da Câmara Brasileira de Jovens Escritores em homenagem aos meus afilhados Juliana, João Victor e Isabelle


Ser dinda é iluminar-se

Ter dádiva divina
Proteger
Desejar, ansiar, ter fé
Abraçar com a alma o novo ser
Que também é nosso...

Rezar, clamar, sentir
Olhar com os olhos do coração
O ser tão indefeso
Tão simples, tão pequeno
Que nos desperta um amor imensurável!

Ser dinda é amar
Sem saber transcrever o que sente,
É sonhar com o futuro
Vivendo o presente
É acompanhar a evolução
Desejando cada vez mais estar perto...
Olhar nos olhos de jabuticaba,
Marejar os olhos pela criatura de Deus que ali está
Proteger do mundo
E ganhar o universo com um único sorriso...

Ser dinda,
É comunhão com o mais alto
É alegria, responsabilidade
Felicidade que não se narra
É amor que não cessa...
... só aumenta...

De repente...

Poesia publicada na Câmara Brasileira de jovens escritores

Um sopro divino

Fez-me olhar em tua direção

Estalo de esperança certeira

Arrepio na alma, no corpo, na pele

E a indubitável caracterização na mente

É ele!?


Não há como negar,

Após anos submersa na dor

Em tentativas frustradas e forçadas de busca

Apareceu você!!

O céu se iluminou em azul anil...

Não há mais busca

Encontrei minha ilha de paz!

Vislumbrei em teu sorriso as estrelas mais brilhantes,

Em teu semblante, o ser feito para dar-me amor...

Perfeito em suas imperfeições

Reflexo do que sinto e do que sou

Amigo, amante, amor

Dantes utópico, desacreditado, esquecido, entregue...

... Agora real...

Príncipe da vida real

Aquele que era pra ser

Aquele que é!

O amor de antes reconhecido agora

O amor adormecido de ontem

A indubitável euforia de paz de hoje

E a plenitude da eternidade...

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Bênçãos sobre o amor

Essa poesia esteve na Bienal do livro deste ano no livro "Rio, Palavra Maravilhosa" da Editora Litteris...

Bênçãos sobre o amor

Aos pés do Cristo Redentor
Na cidade Maravilhosa
Onde contemplo extasiada
Tanto o Bondinho
Quanto o Arpoador
Faço uma prece
Peço com fé e confiança

Que inúmeras,
Imensas e
Incessantes bênçãos
Recaiam sobre aquele ser,
Aquele homem-menino
De sorriso meigo
Que me fez rever e reescrever
As páginas do livro da minha vida,
Transformando-o
Num livro alegre
De comédia romântica
Onde o mocinho
Termina feliz ao lado da princesa...
Entrego-lhe cada instante
Para que estas linhas do dia-a-dia
Sejam escritas a quatro mãos
Com intenso amor
E harmonia...

Thalía Eduarda
08/02/11